A contracultura viva: da poesia marginal ao cep 20.000

Autores

  • Ana Cristina de Rezende Chiara Autor
  • Ricardo Chacal Chacal Autor

Palavras-chave:

contracultura, Subjetivação, CEP 20.000, Poesia Marginal, Performance

Resumo

A Contracultura é um revolucionário processo de subjetivação, que flexibiliza a subjetividade identitária, rígida do regime fordista, característico do american way of life. Esse movimento que tem seu auge com o maio de 1968, se estende até hoje em diversas manifestações sociais, culturais e artísticas. O Centro de Experimentação Poética – CEP 20.000 – sarau multimidia mensal, no Rio de Janeiro, começado em 1990, é reduto desse novo tipo de subjetividade, aberta e inclusiva. Nesse artigo, é traçado esse longo roteiro do tropicalismo e sua afirmação de uma nova sensibilidade, da Poesia Marginal até o Centro de Experimentação Poética – CEP 20.000 e os saraus contemporâneos.

Biografia do Autor

  • Ana Cristina de Rezende Chiara

    Doutora em Letras pela PUC-RJ, Professora Associada de Literatura Brasileira na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) desde 1995. Dedica-se à pesquisa nos seguintes temas: corpo, sexualidade, memória, escritas de si (bioescritas). Autora dos livros Pedro Nava: um homem no limiar (EDUERJ,2001), Ensaios de Possessão (Irrespiráveis) (Caetés, 2006) e Angela Melim por Ana Chiara (EdUERJ,2011). Co-organizou os volumes Literatura Brasileira em foco volumes 2,3,4 e 5, Escritas do corpo (Caetés, 2011), os recentes Corpos Diversos (EDUERJ, 2015) e Bioescritas& Biopoéticas (Sulinas,2017), Coordena o GPESq Vida, arte, literatura: bioescritas. Procientista da UERJ e Bolsista de Produtividade CNPq.

  • Ricardo Chacal Chacal

    Chacal é poeta, letrista e performer. Aluno da pós-graduação, nível mestrado, na PUC-RJ, militante da poesia com o CEP 20.000 e tem atuado também como ator, ao levar aos palcos sua autobiografia: Uma história à margem. Foi um dos primeiros poetas da década de 1970 a se utilizar do mimeógrafo para divulgar sua poesia, com o livro Muito Prazer (1971/2), na companhia de Charles Peixoto, que editou Travessa Bertalha 11. Em seguida teve um poema incluído na antológica revista Navilouca, editada por Torquato Neto e Waly Salomão.

Publicado

2023-10-25