Ler e rememorar em Finnegans wake

Autores

Palavras-chave:

Finnegans wake, Tempo, Memória

Resumo

Neste artigo, ressaltam-se aspectos relacionados à temporalidade na obra final de James Joyce (1882-1941), Finnegans wake (1939). Obra famosamente circular em sua estrutura e permeada por repetições com variações, Finnegans wake expõe a fragilidade dos mecanismos de rememoração, exigindo de quem lê um intenso trabalho de atenção mnemônica ao mesmo tempo que tematiza e ressalta atividades de rememoração das próprias personagens. Observando trechos em que isso é particularmente cabal, especialmente nos livros I e III, discorremos a respeito de a temporalidade narrativa refletir discussões extraliterárias a respeito do tempo como conceito relacionado à vida psíquica humana. A partir do aspecto central investigado neste estudo de Finnegans Wake, a rememoração, são pensadas diferentes relações entre passado e presente.

Biografia do Autor

  • Luísa L. S. de Freitas, UERJ

    Pesquisadora e professora adjunta no Departamento de Letras Anglo-Germânicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Doutorado e mestrado em Literatura pela Universidade de Brasília, com pesquisa financiada por bolsa Capes e bolsa do Fundo de Apoio à Pesquisa do DF. Em 2017, foi visiting assistant in research em Yale University, EUA, com bolsa Capes do Programa de doutorado-sanduíche no exterior. Experiência profissional com instrumentos de avaliação educacional em larga escala. Em 2022, integrou projetos com a Secretaria Municipal de Educação do Estado de São Paulo (SME-SP) e o Cebraspe, bem como a Comissão de Assessoramento Técnico do Inep. Integra o Grupo de Estudos Joycianos no Brasil e o GT de Tradução da Anpoll. Coordenadora do projeto de extensão sobre escrita e leitura Writing Hub/Ateliê Literário da Uerj, bem como do grupo de estudos Here Comes Every Joyce. 

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Publicado

2024-02-08