Parque Industrial, o romance proletário de Pagu
Palabras clave:
Pagu; Parque Industrial; São Paulo; Feminismo interseccional.Resumen
Este artigo pretende mostrar que Parque industrial não é uma narrativa linear, tem cenas que compõem um mosaico da vida operária, da opressão de classe, das lutas sindicais, da visão marxista da mais valia, das agressões sexuais e das dificuldades que afetam, sobretudo, as mulheres. Apesar de se inserir no realismo social dos anos 1930, tem um ponto de vista feminista e, em termos formais, era modernista, fragmentário, em diálogo com a estética cubista e com o futurismo. Como Pagu abordava questões que afetavam, em especial, as mulheres operárias, como prostituição, sexualidade, promiscuidade, não obteve a aprovação do Partido.
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Publicado
2024-02-08
Número
Sección
Dossiê