Retórica das Emoções: A Patemização na Denúncia da Violência Contra a Mulher em À Flor da Pele

Autores/as

  • Rita Barros UFRRJ Autor/a
  • Geordan Neves de Oliveira UFRRJ Autor/a

Palabras clave:

teatro feminino; retórica de pathos; Consuelo de Castro.

Resumen

A violência contra a mulher é uma expressão persistente da desigualdade de gênero no Brasil e, por muito tempo, foi silenciada também no teatro. No século XX, dramaturgas como Consuelo de Castro passaram a romper esse silêncio. Este artigo analisa a peça À Flor da Pele (1969) sob a perspectiva da retórica aristotélica, com foco no pathos como recurso de denúncia da violência de gênero. A partir da leitura analítica da peça, propõe-se o diálogo com os contextos históricos e teóricos que a atravessam, fundamentando-se na análise discursiva retórica e em autores como Aristóteles, Charaudeau e Marcos Aurélio de Lima. O objetivo é demonstrar como a peça mobiliza emoções para provocar reflexão crítica e atuar como instrumento de resistência política e social.

Publicado

2025-11-26