Entre lições de piano e de alemão: o romance Amar, verbo intransitivo e a adaptação cinematográfica Lição de amor
Palabras clave:
Amar, verbo intransitivo, Mário de Andrade, Lição de Amor, Eduardo Escorel, adaptação cinematográficaResumen
Em 1975, Eduardo Escorel estreava como diretor de cinema com Lição de amor, longa-metragem adaptado do romance Amar, verbo intransitivo, de Mário de Andrade, publicado em 1927. O artigo recupera parte da recepção crítica do livro no ano de seu lançamento e traz reflexões do próprio Mário de Andrade acerca do romance que considerava cinematográfico. A partir desta base é realizada a leitura do filme, entendido como uma obra detentora de linguagem e estética próprias. Em Lição de amor, Escorel trabalha o romance no entendimento próximo do roteiro fílmico, utilizando os diálogos, as referências musicais, as cores, os focos narrativos para formar o constructo da película. Duas obras distintas, interligadas também, pela admiração artística de Escorel por Mário de Andrade.