Cultura, literatura e nação: a Literatura Comparada e a promoção do nacionalismo

Autores

  • Antonio Barros de Brito Junior Autor

Resumo

Este artigo trata das relações entre a Literatura Comparada e o nacionalismo. 
Primeiramente, é analisada a formação da consciência nacional através das posições do Romantismo alemão, em particular Herder e Goethe, legítimos precursores da ideia de literatura nacional. Depois, o texto se debruça sobre a constituição do Estado-nação no fim do século XIX, focando no papel da literatura na consolidação de um imaginário coletivo nacional e na produção de sentimentos patrióticos. Na metade final, evidenciase como os trabalhos de Hutcheson Posnett e Joseph Texte, expoentes da crítica comparada, vinculam-se à noção de nacionalismo para formatar o campo de estudos da 
Literatura Comparada

Biografia do Autor

  • Antonio Barros de Brito Junior

    É professor associado do Departamento de Linguística, Filologia e Teoria Literária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Possui Licenciatura em Letras (2003), Mestrado em Teoria Literária (2006) e Doutorado em Teoria Literária (2010), todos pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Letras, Linguística e Artes, com ênfase em Teoria Literária, Fundamentos e Crítica das Artes e da Literatura, Semiótica, Hermenêutica e Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: Semiótica, Teoria Literária e Teoria da Interpretação do Texto Literário. Ao longo dos anos de pesquisa, consolidou seu conhecimento nas obras de Umberto Eco, Paul Ricoeur, Jacques Rancière, Gilles Deleuze e Félix Guattari. Atualmente tem se dedicado ao estudo das relações entre a Estética e o Antropoceno. (

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Publicado

2024-01-27

Edição

v. 4 n. 10 (2019): Nacionalismos nos séculos XX e XXI: manifestações literárias, manifestações culturais.

Seção

Dossiê